Existem dois tipos de ansiedade, a normal e a patológica. A normal seria aquela que acompanha a pessoa durante o seu crescimento, experiências novas e desenvolvimento, é uma ansiedade adaptativa,(ex: se preparar para o vestibular). Já a patológica caracteriza-se por uma preocupação excessiva, ou seja, quando a pessoa não consegue parar de se preocupar (ex: o estudante que não se sente bem na prova, não termina porque está muito ansioso com medo de não passar).
O indivíduo ansioso apresenta pensamentos antecipatórios associados a idéia de ameaça física ou psicológica, referente a si próprio ou outros significativos, geralmente estão presas ao modo negativo e catastrófico de interpretar a situação. A ansiedade apresenta sintomas como tontura, taquicardia, medo de que o pior aconteça, nervoso, medo de perder o controle e de morrer, suor, etc.
O ansioso é aquele que se sente vulnerável, acredita que algo ruim irá acontecer e não terá recursos próprios para lidar com isso. Seu foco é voltado para o futuro, tendo pensamento do tipo “e se...?” ou “será que...?”.
Algumas características do pensamento ansioso: perceber a ameaça maior do que ela realmente é (“minha mãe tem um nódulo no seio, e se for câncer?”),
atribui um significado muito negativo a situação temida (“e se ela precisar fazer quimioterapia?”),
pensa que não será capaz de enfrenta-la (“eu não vou agüentar”),
e acredita que não terá ajuda de outros pessoas (“ninguém poderá me ajudar”).
O objetivo da terapia cognitiva é fazer com que a pessoa possa ver o mesmo evento sob outra luz e a resolução de problemas. O psicoterapeuta auxilia-a a ter pensamentos alternativos (nem todo nódulo é maligno, existe tratamento e cura para o câncer de mama), ajudando-a a elaborar uma interpretação alternativa, menos ameaçadora da sua experiência (outras pessoas já passaram por esse tipo de tratamento e sobreviveram, posso buscar conforto com outras pessoas, em grupos de apoio).
Referência:
http://www.psicologapaulareani.com.br
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