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A Pessoa Perfeccionista e a Terapia Cognitiva

Qual a quantidade adequada de perfeccionismo na sua vida? Um pouco de perfeccionismo pode ser produtivo, porém níveis elevados podem desencadear sentimentos de angústia, ansiedade, depressão, entre outros. Segundo Flett e Hewitt (p 36),"o perfeccionismo normal é definido como a busca de padrões razoáveis e realistas que levem a uma sensação de autossatisfação e aumentam a autoestima". Já no perfeccionismo neurótico o individuo tem a tendência a buscar padrões excessivamente elevados, com medo de fracassar e preocupação em não decepcionar os outros. Os autores acima identificaram algumas características que se manifestam nos perfeccionistas:

  • esperar que pessoas e situações estejam isentas de falhas ou defeitos,

  • perder tempo em algumas tarefas, muitas vezes perdendo prazos para entrega-las

  • ter pensamentos automáticos voltados para a perfeição,

  • percepção superestimada da imperfeição,

  • sentir vergonha ou culpa do erro,

  • transformar o erro em algo mais grave,

  • estabelecer padrões rígidos,

  • esperar o impossível, ter destaques em todas as áreas

  • julgamentos dicotômicos, do tipo tudo ou nada,

  • e reagir com exagero.

As pessoas perfeccionistas podem ser acometidas por enfermidades causadas pelo estresse e pela ansiedade que o perfeccionismo acarreta. Elas acreditam que se trabalharem arduamente em busca de soluções perfeitas o estresse desaparecerá. Os perfeccionistas concluem que quando as coisas estão perfeitas parecem mais ordenadas e controladas, eles não gostam da sensação de falta de controle e tem medo de perderem o respeito dos demais.

É necessário realizar a reestruturação cognitiva para tratar o perfeccionismo, ou seja, alterando o seu modo de pensar, mudamos o seu modo de sentir e reagir. A reestruturação cognitiva é realizada através de técnicas da Terapia Cognitiva.

Referência:

DOMAR, Alice D; KELLY, Alice Lesch. Você pode ser feliz sem ser perfeita: como se libertar das cobranças excessivas e se aceitar do jeito que você é. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2010. FREEMAN, Arthur; WOLF Rose de. As 10 bobagens mais comuns que as pessoas inteligentes cometem e técnicas eficazes para evitá-las. Rio de Janeiro: Guarda-Chuva, 2006.

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